segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Natal, não é fantástico?


Mais um ano, mais um Natal, todos diferentes, todos iguais. Diferentes porque cada ano que passa aumenta a família, ou diminui, pessoas que partem, outras que vêm. Hoje numa casa, daqui a um ano talvez noutra! Igual porquê? Igual porque mais uma vez o Emanuel prometido pelos profetas (Is 6 a 11 por exemplo), se faz Homem. Ninguém sabe quando nasceu, historicamente é muito provável que tenha sido no ano 6 a.c. :o) Estou a falar a sério. Ninguém sabe o dia. Optaram pelo dia 25 de dezembro pois era este o maior feriado do ano, no império romano, o dia em que se celebrava o solstício do inverno, o dia do deus Sol; a partir deste dia os dias começavam a "crescer", donde o beirismo (?)"Depois do dia de Natal já o dia tem mais um tombo de pardal".
Inicialmente não era celebrado sequer este dia porque a fé se baseava no triplo acontecimento da condenação, morte e ressurreição! Mas se alguém morre, tem que nascer primeiro certo? Donde a necessidade de colocarem no tempo este menino que nos foi dado para trazer a Paz entre as nações. Por isso é que o celebramos todos os anos, porque continua a ter sentido um Deus que se fez igual aos homens, que veio até nós, nasceu, cresceu, sofreu e morreu, para não mais deixar de ser nosso. Ao morrer na cruz, uns anos depois, supõem-se uns sugestivos 33, «rasgou-se no templo o véu»(Mt 26, 51), porque a partir daquele momento não é mais no templo que está Deus, não mais longe, não mais escondido, não mais atrás de um véu para poucos (Sumos sacerdotes), mas em cada um de nós. Por isso é que o texto arcaico «Louvai o Senhor no seu santuário» foi traduzido na tradução dos LXX por «Louvai o Senhor nos seus anjos e nos seus santos»! Somos nós, os crentes, esses Santos; chamados à santidade, na certeza que nada é indigno do Deus que nos (ch)ama e quer felizes. Somos nós os novos templos do Espírito Santo.
A festa do deus sol passou depois a festa do SOL, do Caminho, da Verdade e da Vida, se quiserdes, aquele que nos guia, o Sol que nasce das alturas e das alturas nos visita como Sol nascente, o Sol invicto, o dia sem ocaso, a eternidade...
Ainda que haja nuvens, sabemos, ou devemos saber que o Sol está lá na mesma. Ainda que não o vejamos. Já imaginaram o que seriamos nós sem o SOL? Sem as plantas? O que veríamos! Alguns intelectuais dirão, veríamos a lua! Mas nem ela tem sentido sem o sol uma vez que é ele que a ilumina! Não veríamos nem a lua, nem a estrela da tarde (Vénus), nem a estrela da manhã (idem), nem os anéis de Mercúrio, nem as luas de Júpiter... E as flores, e as montanhas, e a neve, e a terra, e a água... Tantas perguntas!
Sol, não sei como te chamam os meus amigos, se Deus se Absoluto, se Jahvé, se Allah, de qualquer maneira, obrigado por existires.
Mais uma coisa fantástica. Não acham? Há coisas mesmo fantásticas! O Natal é particularmente fantástico, donde o provável post exagerado. Mas se chegaram até aqui é porque leram tudo, uma vez que estou a terminar. Espero que vos tenha dado o mesmo prazer ler como me deu a mim prazer escrever.
Há coisas fantásticas não há?

1 comentário:

  1. (este cometário nada tem a ver com o conteúdo do post)
    Hahahahahahahaha

    Ah e tal o que é que eu escrevo num blog? Tens tanto para escrever que até já crias um terceiro blog... apenas em 1 ano de blogosfera!

    Tás lá! É esse o espírito.... E viva a liberdade proporcionada pela http://

    ResponderEliminar